Cartão clonado: o que fazer?

Cartão clonado: o que fazer?

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Já ouviu falar em cartão clonado? Imagine só a seguinte situação: a sua fatura chegou e você logo percebeu que algumas compras com valores altos não foram feitas por você. Sua primeira atitude foi perguntar para os familiares que já pediram o seu cartão emprestado se eles o usaram recentemente.

Diante da negativa, você começa a ficar preocupado. Se não foi você nem ninguém que você conhece que fez a compra no seu cartão, você pode ter sido vítima de fraude. 

Por mais que essa situação desagradável tenha acontecido com você, não se preocupe, pois temos algumas dicas para te ajudar a lidar com esse problema. Nesta matéria, você poderá conferir um passo a passo de como solucionar essa questão. Continue a leitura e saiba mais!

O que é um cartão clonado?

Um cartão é clonado quando seus dados — número, data de vencimento, código de segurança, nome do titular, entre outras informações — são usados por desconhecidos para fazer compras.

Como isso pode acontecer? As formas mais comuns incluem:

  • roubo de dados, em que criminosos se passam por outras empresas, como as de aplicativo de transporte; 
  • clicar em links duvidosos na internet;
  • compartilhamento de dados ao cair em algum golpe virtual.

Assim, antes de fazer alguma compra na internet, é preciso verificar o grau de confiança do site em questão, dando preferência a empresas conhecidas.

Além disso, caso encontre anúncios de produtos com valores muito abaixo do normal, suspeite, pois isso é um sinal de que há algo errado.

E não se esqueça: nunca compartilhe suas informações pessoais com pessoas que não sejam de sua confiança.

O que fazer quando o cartão é clonado?

Abaixo, veja algumas dicas para resolver este tipo de problema.

Entre em contato com o banco

O primeiro passo é entrar imediatamente em contato com o banco. Você deverá informar o valor da compra que foi feita por terceiros e, assim, a instituição vai bloquear o seu cartão.

Anote o protocolo de atendimento e guarde-o em um local seguro. Isso será uma garantia de que você fez o contato necessário para a operadora solucionar a questão.

Faça um boletim de ocorrência

Ter um cartão clonado significa que você foi vítima de criminosos. Por isso, é preciso fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.) para registrar a fraude.

Em alguns locais, esse tipo de B.O. pode ser feito até mesmo pela internet, o que facilita o processo.

Pague as demais contas

É de responsabilidade da própria operadora do cartão ou do banco trazer para você uma solução para esse problema. Eles que vão investigar e arcar com os prejuízos.

Mas este é um processo que pode demorar um pouco. Portanto, depois de entrar em contato com a empresa do cartão, pague as demais compras que você fez, mesmo que o cartão já esteja cancelado.

Como proteger o seu cartão?

Para evitar ter o seu cartão clonado, verifique sempre o quanto a loja é confiável e tenha cuidado com links duvidosos. Além disso, acompanhe semanalmente as suas compras.

Alguns bancos e operadoras de cartão oferecem aplicativos que permitem fazer uma análise diária das suas movimentações financeiras, caso você prefira.

A maioria delas também oferece o serviço de envio de SMS sempre que uma compra for feita, por exemplo. Assim, é possível agir imediatamente quando houver alguma compra desconhecida que indique a possível clonagem do seu cartão.

Fique atento com produtos que estejam com o valor muito abaixo da média. Os preços podem ter oscilações entre as empresas que os comercializam, porém, é normal que exista uma média.

Sendo assim, preços abaixo desta média são considerados suspeitos. Principalmente se o produto for de uma loja que você não conhece, prefira pagar mais do que correr este risco.

Uma boa maneira de saber se o site em que você está é confiável é observando o prefixo do seu link, na barra de endereço. Há dois indicadores que você pode analisar para isso.

O primeiro indicador é o cadeado no começo do endereço do site, do lado esquerdo. Este cadeado é um selo de segurança que traz credibilidade para o ambiente virtual. Caso o cadeado esteja com um risco vermelho na diagonal, suspeite.

O segundo indicador está na sigla HTTP. Para que o site seja seguro, a sigla deve ser acompanhada da letra S, ficando HTTPS. A letra a mais é exatamente de Segurança (Security) e permite a criptografia do conteúdo.

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Caso o site que você estiver visitando tenha uma linha vermelha sobre o cadeado ou não tenha a letra S junto ao HTTP, suspeite e dê preferência a outras empresas.

Saiba mais sobre como evitar fraudes no cartão nesta matéria.

Posso ser negativado por causa da clonagem do cartão?

Infelizmente, essa é uma situação que pode acontecer. Caso os criminosos façam compras e você não faça o pagamento – já que não foram compras feitas por você -, o banco ou empresa administradora do cartão pode enviar o seu nome para listas de maus pagadores dos órgãos de proteção ao crédito. Assim, você fica com o nome sujo, mesmo que a culpa não seja sua. 

Diante desta negativação indevida, o consumidor pode fazer duas coisas para tentar resolver esse problema. A primeira delas é entrar em contato com o banco ou empresa administradora do cartão e explicar a situação.

Além disso, é preciso pedir para que seu nome seja retirado dos birôs de crédito o mais rápido possível, uma vez que podem existir transtornos decorrentes da negativação.

A segunda opção é entrar com uma ação contra a empresa responsável e pedir uma compensação financeira pela situação passada.

Neste procedimento, você pode contar com a ajuda da noPositivo! Clicando aqui, você tem uma avaliação gratuita do seu caso e consegue saber se poderá receber ou não uma indenização.

A noPositivo é uma empresa especializada em ajudar o consumidor que sofreu uma negativação indevida, trabalhando para limpar o seu nome e na busca de uma compensação justa por todo o transtorno passado.

Quer saber mais sobre como podemos te ajudar? Consulte o nosso FAQ ou, se preferir, nos envie uma mensagem!

Veja também!

Cartão de crédito para negativado: é possível?

Como comprar pela internet com segurança: 4 dicas para não cair em golpes

Importante!

Esse texto tem caráter informativo e busca orientar consumidores sobre seus direitos. Somente um advogado é capaz de oferecer atendimento jurídico. Texto revisado por Renato Haidamous Rampazzo, cadastrado na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), seção de São Paulo, sob o número 406.543.

Caso seja necessária alguma retificação desse conteúdo, por favor, entre em contato pelo e-mail [email protected]

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