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Pix: o que é e como funciona?

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As transferências bancárias estão entre os serviços mais utilizados por clientes. Nos últimos anos, o Pix, em específico, entrou no cotidiano dos brasileiros, por ser um serviço rápido, prático e instantâneo.

Em resumo, os clientes conseguem transferir valores utilizando uma chave Pix, que corresponde à agência e conta corrente do recebedor. Ou seja, em vez de encaminhar todos os dados bancários, basta ter uma chave simplificada para efetuar a transação.

O Pix é imediato e está disponível a qualquer horário, com limites em certos horários para manter a segurança dos clientes. Entretanto, há outros detalhes que diferenciam o Pix das demais transferências bancárias.

Conheça mais sobre o Pix, descubra as vantagens do serviço e veja como fazer transações seguras.

O que é o Pix? Por que usar o serviço bancário?

O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central do Brasil. A função está disponível desde outubro de 2020 e entrou de vez na rotina dos brasileiros, que conseguem pagar compras e transferir valores.

Na prática, uma transferência via Pix é feita em segundos, em qualquer dia da semana. Até então, TEDs ocorrem dentro de algumas horas, enquanto os DOCs são concluídos em até 1 dia útil. Ambas precisam dos números da agência, da conta e do CPF ou CNPJ, além do nome do titular.

Em contrapartida, o Pix é feito a partir do uso de uma chave cadastrada pelo titular da conta bancária. Essa informação é vinculada ao CPF, e-mail ou telefone celular do responsável pela conta. Além disso, também é possível gerar uma chave aleatória ou utilizar os números da agência e conta.

Outra diferença está nos custos das modalidades de transferência. Geralmente, os bancos limitam as TEDs e os DOCs em pacotes ou cobram tarifas pela realização das operações de forma avulsa. Por outro lado, o Pix é uma operação gratuita e ilimitada.

Segundo o Banco Central do Brasil, o Pix tem alguns objetivos principais. Dentre eles está a possibilidade de reduzir os custos com serviços bancários, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes. O órgão também prevê que a solução incentive a inclusão financeira.

Contudo, o Pix pode ser feito entre pessoas físicas, para lojas, comércios e prestadores de serviços. Não há limites para os valores das transferências, com exceção do período entre 20h00 e 06h00, que limita as transferências em até R$ 1 mil. Os clientes podem ampliar esse valor, se preferirem.

Como funciona o Pix? Entenda a transferência

O Pix é uma operação realizada pelo app do banco ou por meio do internet banking. As duas plataformas têm a opção de enviar valores e efetuar pagamentos instantâneos entre contas bancárias.

Antes de efetuar um Pix, o cliente deve procurar a área de transferências disponível no aplicativo ou internet banking. Em seguida, é necessário que o titular cadastre uma ou mais chaves à conta.

Como dissemos acima, os clientes conseguem vincular o próprio CPF, um telefone celular, um e-mail ou gerar uma chave aleatória. De acordo com a escolha, o banco fará a confirmação do cadastro, e a chave Pix será cadastrada e já poderá ser usada.

O processo de envio de uma transação via Pix varia entre os bancos, pois as plataformas possuem diferentes interfaces. Mas, na prática, o processo de transferência não possui grandes diferenças.

A princípio, o titular precisa acessar a área do Pix disponibilizada pelo banco no app ou internet banking. Entre as opções de transferência instantânea estão o envio a partir um contato salvo, pela leitura de um QR Code, colocação de um código de pagamento ou por uma transferência comum.

A realização de um Pix para um contato salvo é feita informando apenas o valor da transferência. Nesses casos, o banco pode solicitar a senha para validar a autorização e autorizar o pagamento. Na leitura do QR Code, o cliente deve ficar atento ao nome do recebedor e ao valor antes de transferi-lo.

Para fazer um pagamento por meio de um código gerado em compras, basta copiá-lo e anexá-lo na opção presente na função Pix. Por fim, a transferência comum é feita utilizando a chave Pix do recebedor e inserindo o valor da transação. Depois de confirmar as informações da transferência, basta autorizá-la.

O Pix gera um comprovante? Como compartilhar com o recebedor?

As transações do Pix, assim como outras movimentações bancárias e pagamentos, geram comprovantes. Os documentos são importantes para confirmar a realização da transferência, mas também para registrar a realização da operação.

Os comprovantes ficam salvos no próprio app ou dispositivo e compartilhados com os recebedores. Geralmente, os aplicativos do banco permitem o envio do arquivo por WhatsApp ou e-mail. Caso não haja a opção de fazer o envio direto, basta selecionar o documento no celular e fazer o envio posterior.

Por que usar a ferramenta de transferências instantâneas?

Agora que você já conhece mais sobre as transações feitas via Pix, percebeu como a tecnologia pode ajudar no dia a dia? Seguindo os cuidados necessários, é possível economizar com taxas bancárias e fazer pagamentos em segundos.

Diferentemente do que ocorre com outras modalidades de transações bancárias, o Pix não possui custos e é ilimitado. Com o saldo em conta, os titulares conseguem fazer transferências diretamente para as contas, sejam elas correntes, poupanças ou pré-pagas.

Por conta da chave Pix, os clientes não precisam digitar todos os dados bancários do recebedor. Com apenas uma informação, é possível encaminhar os valores.

Outra vantagem está na disponibilização do Pix: os pagamentos instantâneos são realizados a qualquer hora e dia da semana. Fique atento apenas ao limite de transações de R$ 1 mil entre 20h00 e 06h00, estabelecidas pelo Banco Central para proteger os clientes, mas que pode ser ampliado pelo titular.

Por último, o Pix não restringe ou cobra por transferências bancárias entre contas de bancos distintos. Basta informar a chave do recebedor e fazer a transferência. Não esqueça de guardar os comprovantes.

É seguro realizar Pix com o saldo na conta bancária?

Sim, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central foi desenvolvido com sérios padrões de segurança e é aprimorado regularmente para gerar transações seguras. O Pix passou por inúmeros testes e estudos até a disponibilização para bancos e os seus respectivos clientes.

Entretanto, a facilidade do Pix tem atraído pessoas mal intencionadas, que acabam aplicando golpes em clientes. Na praça, é possível encontrar diferentes estratégias para roubar valores de vítimas, como o falso empréstimo ou o chamado “Falha do Pix”, onde uma quantia é solicitada para liberar um valor maior.

Por isso, mesmo sendo seguro, o Pix também requer uma série de cuidados. Em primeiro lugar, apenas cadastre chaves nos aplicativos do banco ou no internet banking. Jamais envie informações por meio de links e páginas suspeitas.

Além disso, nunca transfira quantias para liberar outros valores ou correspondentes a seguros. Isso é ilegal, e nenhum banco ou financeira solicita depósitos antecipados. Fique atento!

Por fim, proteja suas redes sociais e apps de mensagens com a checagem em duas etapas para evitar clonagens de contas. Isso ajuda a combater tentativas de pessoas assumirem sua identidade e aplicar golpes.

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